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quinta-feira, 13 de março de 2014

Histórias, memórias e lembranças

Histórias passadas, tramas e personagens. 
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- Rápido! Você é mais lenta que uma tartaruga. - gritava rudemente o professor, sentado na cadeira que lhe era de direito e com os pés apoiados na mesa, esperando que a menina trouxesse a comida que pediu.
A garota tinha acabado de entrar na sala, ao ouvir os gritos do professor cuidadosamente levou e deixou em sua mesa a bandeja com a comida e se afastou, sem lhe dirigir o olhar.
- Os elfos estão inquietos, senhor. Desculpe-me pela demora.
O professor olhou com indiferença para a bandeja, tirou os pés da mesa e se levantou, pegando com a mão um dos bolinhos de carne do prato.
- Isso está péssimo, seu senhor não ficará feliz, e se eu tiver uma dor de barriga e morrer, hã? – Ele olhou para o lado instintivamente, na direção da janela. - O que é isso? - Largou o bolinho na mesa e sacou a varinha que estava segura em seu bolso, se aproximando cautelosamente, olhando então para os terrenos do castelo.


BAM.


- O que é isso? - ele repete com a voz mais rude, como se esperasse uma explicação da aluna. Fortes clarões invadem a sala de aula, geralmente mal iluminada aquela hora do dia.


BAM


A porta de entrada da escola foi derrubada.

O professor se afasta da janela, segura a garota pelo pulso e corre para fora, sem falar nada.
**
Gritos ecoavam pelo grande salão, lamentos e vozes chorosas não encontravam consolo enquanto todos corriam apressados para se esconderem. Alguns poucos alunos estavam em pé, em posição de ataque com a varinha empunhada, determinados em continuar e lutar até o fim para proteger seu lar. Atrás deles, um olhar assustado em meio ao sangue. O corpo caído de maneira impiedosa, a varinha lançada para longe das mãos da mulher. Seus longos cabelos loiros ainda brilhavam em meio ao vermelho.
*
- Temos um traidor entre nós. A diretora está morta.


Stroof Hale Sommers

O jovem titular de Astronomia, descia as escadas desesperadamente, com sua varinha em mãos olhando para todos os lados sem saber oque fazer.

Ele se deparou com acromântulas e trasgos, protegeu alunos e habitualmente lutou .
Ouviu-se um grito grave e intenso vindo do Salão Principal. Gigantes saíam pela porta do mesmo e alunos assustados disparavam de vários lugares para avistar o acontecido. Ele tinha batido a cabeça ao chão de pedras do salão, sua varinha rolava de sua mão. Mais um Gryffindor honrava a tradição de bravura. O coração de Stroof não pulsava mais .

Luiza Berti Malfoy

''Não havia mais para onde correr. O barulho a havia acordado. Naquele momento, nada importava, além das pessoas que estavam ali, que, depois de cinco anos, ha'viam se tornado uma nova família. Uma nova vida. A menina trouxa, assustada e tímida não vivia mais naquele corpo, graças a aquela gente que agora, estava sendo atacada.
Enquanto corria escorregando pelos corrimões e atacando, tanto com feitiços quanto com adagas o que estivesse na frente, ela recorreu à memoria. Não apenas para recordar feitiços que havia muito tempo que não praticava. Não mesmo.
Os melhores cinco anos de sua vida passaram por seus olhos. Cada risada, cada passo, cada soluço, cada fala ecoava em seus ouvidos. Gritava os feitiços, se concentrando o máximo que alguém em seu estado conseguiria se concentrar. Sabia que não iria aguentar muito tempo. 'Foco, Luiza! Sem moleza, não agora!' Ela gritava, mentalmente. Mas haviam dois dias que ela não tomava a insulina que a mantia de pé. Dois dias que poderiam ter evitado o que aconteceu logo a seguir.
Houve um tranco, e então ela sentiu o abdome perfurado. Como se não bastasse, a clava do trasgo voltou, saindo do seu corpo. Uma lâmina quase imperceptível na ponta da arma. E justo ela, a irmã da garota que amava lançar as lâminas, fora morta por uma.
Ela desabou. Já estava no hall. Quase lá. Quase havia chegado no Salão Principal, onde pelo menos conseguiria se despedir, usar as últimas energias para lembrar. Mas ali, no meio do caos, ela só conseguia se concentrar no furo bem no meio de sua barriga. Pressionou a mão sobre a ferida, para tentar estancar, mas o sangue saia por baixo. O brasão vermelho já era imperceptível sob o sangue. Olhou para cima, para o teto, enquanto os cantos da visão escureciam. E apesar da dor, apesar do caos, ela não pode deixar de sorrir. Não pode deixar de estampar na cara que não se arrependia de nada. E lutando contra o próprio corpo, contra o sangue que um dia fora seu aliado, mas que agora fugia, berrando, para fora de seu corpo, tudo ficou branco.
E, horas depois, quando o seu corpo sem vida foi encontrado, os olhos abertos e vidrados encarando o teto ainda retinham um lampejo do último sorriso da menina''

Jasmine Coest



Eu estava em um sono pesado. Na sala de poções mesmo, faltava cerca de 2 horas para começar minha aula na 4ª feira; Eu estava fazendo o planejamento de minhas aulas, e com a exaustão, acabei adormecendo. Um barulho estrondoso se fez e eu com um pulo, acordei. Meu coração disparou, achei que alguém houvesse quebrado algum vidro (ou vários, pelo barulho). Quase cai da cadeira. Ainda assustada, levantei.
Peguei uma xícara com um líquido vermelho espesso que estava ao meu lado, mas sem nem me dar conta, o bebi. O gosto estava estranho, ao meu paladar, lembrava o gosto de cereja silvestre.
O barulho continuou e eu decidi sair da sala. Quando realmente acordei do sono, pelo susto que levei com o que vi, preferi voltar a dormir. Acho que estava tão pasma que minha visão ficou turva. Olhei os alunos correndo, desesperado e funcionários lançando feitiços para defender a si mesmos, a escola e, os alunos; não acho que foi possível, pois se tivessem conseguido antes, nada daquilo estaria acontecendo.
Eu fiquei paralisada com tal acontecimento que não conseguia me mexer. Atrás de mim, ouve um estrondo tenebroso. Vi vários diabretes destruindo os frascos de poções e lobisomens invadindo. Subitamente, saquei a varinha. Os diabretes olharam para mim mas não deram importância, já os lobisomens... Um deles tinha um olhar horrível, que me fez ficar de pernas bambas. Eles caçoaram.
A minha visão, sem mais nem menos, foi ficando escura. Pensei se algum deles tinha algum domínio sobre minha mente, mas aparentemente, não.
Minha mão, na qual eu estava segurando a varinha, ficou tremula, assim como minhas pernas... Desabei de joelhos, ouvi os passos ao meu lado, fui para pegar minha varinha, mas ela havia caído longe. O lobisomem, aquele que acabara de me amedrontar, me levantou pelos cabelos, sem dó nem piedade. Não tinha como lutar, era impossível. Ele me empurrou contra a estante, com força, o que me fez gemer. Ele me segurou pela garganta e me jogou para o outro lado da sala.
Antes de desmaiar, olhei para a minha mesa, e quando vi, percebi que não tinha tomado chá, e sim uma poção que tinha feito experimento antes de cair no sono.
E por fim, desmaiei com a horrível cena do lobisomem me atacando.